Quando avaliar, medir ou calcular os níveis dos Campos Eletromagnéticos?

Em muitas atividades originam-se campos eletromagnéticos decorrentes da utilização de equipamento elétrico (p.e: computadores) e de equipamentos ou sistemas de comunicação (telemóveis, walkie-talkies, entre outros), verificando-se níveis de exposição muito baixos. No entanto, quando são criados campos fortes pode existir risco para os trabalhadores, caso os mesmos tenham a necessidade de se aproximar dos equipamentos.

Nos efeitos da exposição a campos eletromagnéticos podem ser incluídos: efeitos diretos (p.e.: vertigens e náuseas), efeitos alongo prazo (sem relação causal comprovada) e efeitos indiretos (p.e.: interferência em dispositivos médicos; e choques elétricos ou queimaduras).
Existem grupos de trabalhadores que podem estar particularmente a campos eletromagnéticos e que devem ser considerados aquando da avaliação de riscos, nomeadamente: trabalhadores que utilizam implantes médicos ativos (AIMD) ou passivos com metal, os que utilizam dispositivos médicos usados no corpo e as trabalhadoras gravidas.

De acordo com a Lei n.º 64/2017 de 7 de agosto, “nas atividades suscetíveis de apresentar riscos de exposição a campos eletromagnéticos, o empregador avalia todos os riscos provocados pelos campos eletromagnéticos no local de trabalho e, se necessário, mede ou calcula os níveis dos campos eletromagnéticos a que o trabalhador se encontra exposto”. A identificação e avaliação dos níveis dos campos eletromagnéticos deve ser baseada, por exemplo em guias práticos da Comissão Europeia, nos níveis de emissão e outros dados fornecidos pelo fabricante ou pelo distribuidor e na legislação em vigor e, a necessidade de medir e calcular os níveis dos campos eletromagnéticos surge da impossibilidade de estabelecer com fiabilidade o cumprimento dos valores limite de exposição com base em informações disponíveis.

A avaliação de riscos, a medição e os cálculos devem ser planeados e efetuados por serviços ou pessoas competentes.

A avaliação de riscos deve ainda ser atualizada sempre que se verifiquem alterações significativas que a possam desatualizar ou se o resultado da vigilância da saúde demonstrar a necessidade de nova avaliação.

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BDO INCORPORA ENVIESTUDOS E REFORÇA INVESTIMENTO NA ÁREA DA SUSTENTABILIDADE.

25 de junho de 2024

Seguindo uma estratégia de crescimento e valorização da marca, a BDO Portugal, a 5ª maior empresa de auditoria e consultoria, incorporou a EnviEstudos, empresa com 25 anos de atividade e especializada em Ambiente, Qualidade e Segurança.

Ficam assim reforçadas as suas competências, passando a oferecer aos clientes uma assessoria completa nas áreas de Sustentabilidade e ESG.

A BDO Portugal incorporou a EnviEstudos, S.A., empresa com 25 anos de atividade, especializada em consultoria e auditoria nas áreas de Ambiente, Qualidade e Segurança (AQS).

A BDO passa a oferecer uma assessoria completa nas áreas de Sustentabilidade e ESG, mercado de carbono e outros serviços de ambiente, qualidade e segurança, podendo acompanhar os seus clientes em todas as etapas da jornada da sustentabilidade, desde a definição de estratégias e objetivos até à obtenção de resultados concretos e ao seu reporting.

Paulo Ferreira Alves, Managing Partner da BDO Portugal, refere que esta integração “demonstra o compromisso da BDO para com a sustentabilidade, fortalecendo as suas competências técnicas, enquanto parceiro essencial para organizações que buscam construir um futuro mais sustentável e responsável”.

A agora denominada “BDO EnviEstudos” já presta serviços por todo o país, o que se enquadra na lógica da BDO, uma das empresas do sector com maior capilaridade, com escritórios em Lisboa, Porto, Maia, Braga, Leiria, Faro e Funchal.

O alargamento e complementaridade do leque de serviços, é acompanhado do reforço de expertise, no sentido continuado da prestação de serviços de qualidade e excelência.

Com qualificações reconhecidas por diversas entidades externas, a BDO EnviEstudos possui a certificação ISO 9001 para todas as atividades realizadas, a acreditação do IPAC na verificação de gases com efeito de estufa, tem a atividade formativa certificada pela DGERT e é uma entidade autorizada pela ACT para a prestação de serviços externos de segurança em todas as atividades de risco normais e em muitas atividades de risco elevado.

Para, simbolicamente assinalar este investimento, “a nossa Festa de Verão que se realiza no dia seguinte à Reunião Anual e que acontece esta semana, será um evento carbono zero”, conclui Paulo Ferreira Alves.

Com uma estratégia de desenvolvimento, quer orgânico quer por incorporação, a BDO tem vindo a crescer e a valorizar a sua marca, demonstrando proatividade na resposta às necessidades dos clientes em temas diversos de estratégia e compliance.

JORGE CASTANHEIRA ALVES
Partner

(+351) 937 500 003

jorge.alves@bdo.pt

MÓNICA GODINHO SILVA
Controller / Environment, Quality and Safety

(+351) 212 765 528

monica.silva@bdo.pt